[FP] Viktoriya Von Strachwitz Ortega

> Atributos:

Força 0 (+5) = 5
Const 10 (+5) = 15
Dex 15 (Não tem) = 15
Agilidade 5 (+5) = 10
Int 10 (+5) = 15
Determinação 10 (-5) = 5
Percepção 20 (-5) = 15
Carisma 5 (+6) = 11

> Perícias:

Furtividade 5
Tortura 5
Armas de fogo 5

> História do Personagem: Vik sempre fora uma moça de um sorriso encantador e jeito doce, que nunca escondeu adorar seus irmãos, poderia dar a vida por eles se precisasse, mas sempre tentava achar uma maneira inteligente e astuta de se livrar dos problemas do trio, para que pudessem ter uma vida boa. Claro que dentre as gêmeas Vik era a que mais aprontava, afinal sabia que não seria colocada a frente daquele império então porque não se divertir?

Amava a todos de forma igual, mas tudo mudou e ficou estranho quando seu irmão tomou o lugar de seu pai, ele era um rei tirano, o que a fazia ajudar o povo escondida da forma que podia, não querendo desmerecer o que o irmão fazia, tanto que o defendia a cada motim da forma que podia, mas sabia que para um rei reinar se é preciso ter um reino, com pessoas. Afinal sempre quis ver o irmão como um grande rei, um daqueles que ficariam para a história, para ser lembrado, mas desejava isso de forma boa e não da forma como ele agia. Assim quando finalmente tomou coragem para falar com o mais velho, tomou o rumo do quarto dele, estava decidida a dizer que ele reinava de forma errada e que isso não seria bom para ele, porem ao chegar no quarto do rapaz tudo acontecera muito rápido e mesmo dentre gritos, tapas e muito tentar, não conseguiu escapar do que o destino havia traçado para a jovem, que até se esquecia do que iria dizer, afinal não tinha mais nem ideia do que faria consigo mesma agora que tinha sua pureza arrancada a força sem nem mesmo um pedido.

Naquela mesma noite a menina quando finalmente conseguiu se levantar e fugir, correu pelos corredores indo para seu quarto, para assim se arrumar, esperou o irmão dormir e acordou sua irmã gemea, disse para ela que ela precisava confiar em suas palavras e que aquele lugar não era mais seguro para uma garota como ela, não chegou a contar o que realmente havia acontecido para não assusta-la mais, assim a guiou para uma da saídas escondidas de seu castelo, após ajuda-la a arrumar suas coisas, para assim segurar em seus ombros e beijar seu rosto dando um enorme sorriso enquanto dizia - Logo vamos nos encontrar maninha, não se preocupe! -  No fundo seu coração doía, afinal tudo que havia lutado para manter os tres irmãos juntos não havia valido de nada, mas não podia deixar ele fazer o mesmo com Merallyn. Assim a obsevou sair pela passagem até a perder de vista, antes de deixar as lagrimas escorrerem de seus olhos, sabia que pessoas de confiança a guiariam a um lugar seguro, mas mesmo assim, seu coração estava correto, aquela seria a ultima vez que veria a ruiva em décadas.

Por mais que ainda continuasse a recusar o irmão já sabia que seu destino havia sido traçado, e com isso acabou aceitando o pedido dele e se casando com o mais velho, afinal quem iria querer uma garota, impura, em sua família, isso deveria ser até sinal de má sorte. Desta forma apenas continuou seus dias tentando fugir do marido e ajudar as pessoas, porem com ele em sua cola, tudo havia ficado mais difícil, dormia ao mesmo quarto do rapaz, não tinha escolha e ele sempre a solicitava para que servisse aos seus desejos sem o menor pudor durante o dia. Isso foi fazendo a menina se conformar aos poucos, até que um dos dias foi pega pelo mais velho distribuído ajuda ao povo sem ele saber, isso o deixou bravo, ele a puxou para dentro do castelo novamente e lá descontou sua raiva na pele da menina a deixando toda marcada, não apenas com suas mãos. Mas Vik se mantinha firme e forte, afinal tinha a lembrança de Mera e até mesmo as lembranças de Klaus, tentava entender o que havia acontecido para ele se tornar alguém daquele jeito.

Conforme o tempo foi passando, as lembranças cada vez  menos a fazia se manter firme, a garota se sentia mal pelo que fazia, sentia falta da irmã e do que o irmão foi um dia, ele tinha momentos e momentos mas não era o suficiente para manter ela 100% feliz, mas tinha medo de demonstrar isso e ser punida. Desta forma aos poucos o mais velho foi quebrando suas vontades e desejos, seu corpo carregava ainda mais marcas para se lembrar a quem deveria obedecer. E assim foi por muito tempo até o mais velho ir a uma expedição militar, aqueles dias foram dias estranhos, finalmente se sentia livre, porem acabava indo aos locais que ele costumava frequentar, se sentava a cadeira dele, se deitava ao lado dele da cama, nesse momento a menina havia percebido que sua vontade não valia mais de nada, seu corpo e seu coração pertenciam a aquele homem,  afinal tinha a possibilidade de fugir se quisesse, mas algo a impedia, afinal sabia que não encontraria ninguém como ele.

Conforme os dias se passaram o pensamento de fugir se tornava cada vez mais distante, havia aceitado seu papel como amante, esposa e submissa a seu irmão e desta forma seguiu, deixando tudo da forma que ele gostaria de ver, ajeitando os enfeites favoritos dele e trocando por melhores quando achava que deveria, naquele momento vivia para aquele homem e sentia que seria assim por toda a eternidade, o que foi concretizado depois que o irmão havia voltado. Ele estava agindo estranho , mais estranho que o normal, parecia tão confiante, irracional, destemido, até que a resposta para a pergunta que rondava a mente da ruiva chegou brevemente, quando ele a abraçou, finalmente conseguiu compreender o porque de tamanha irracionalidade. Se sentia uma deusa ao ver tudo que podia fazer, mas ao mesmo tempo, olhava a seu marido, seu irmão e agora seu mestre com um olhar de inferioridade, afinal sabia onde era seu lugar, ao lado do mais velho o obedecendo a cima de qualquer coisa.

Gostava do conforto de sua casa antes de mudarem para os Estados Unidos, tinham um belo jardim em um local escondido, no qual a ruiva adorava ir passar o tempo livre admirando as flores. Mas como sempre seguia as ordens do mais velho de forma cega, ao receber a noticia da mudança a ruiva apenas arrumou sua mala, colocando uma foto dos três irmãos em sua bolsa, o que a fez pensar novamente em sua gêmea, que a essa altura já era certeza, para Vik que estava morta. Seus olhos se enchiam de lagrimas, mas sorria pensando em tudo que havia poupado a menor de viver e como se sentia bem em ter essa vida que um dia rejeitou com todas as forças, pensando em como o tempo a fez mais sabia em saber aceitar as ordens de quem é seu superior e não confronta-lo de forma besta para receber punição. Assim ao chegar nos Estados Unidos, Vik continuou a ser a esposa sabia que faz todos os desejos de seu marido e treina suas habilidades vampiricas no tempo livre, caso precise matar por Klaus um dia.